#32: Retrospectiva 2019 e Tendências para o Mercado Jurídico em 2020 – c/ Gabriel Magalhães

Capa do Podcast com Gabriel Magalhães.

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Colorful Modern Digital Marketing Banner Landscape 46.8 × 6 cm 1 #32: Retrospectiva 2019 e Tendências para o Mercado Jurídico em 2020 – c/ Gabriel Magalhães

Quais são as Tendências para o Mercado Jurídico em 2020?

Quais são as perspectivas para os próximos anos?

Quais foram os maiores desafios e aprendizados ao conduzir o Lawyer to Lawyer? Quais os maiores problemas e erros que os advogados estão cometendo?

No episódio #32 do Laywer to Lawyer, o podcast da Freelaw, Júlia Resende entrevista Gabriel Magalhães .

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Gabriel Magalhães

É um dos fundadores da Freelaw e o Host do Lawyer to Lawyer. É bacharel em Direito pela Faculdade Milton Campos.  

Possui formação em Coaching Executivo Organizacional, pelo Instituto Opus e Leading Group.    

Formação em Mediação de Conflitos, pelo IMAB, e em Mediação Organizacional, pela Trigon e pelo Instituto Ecossocial. Certificações em Inbound Marketing, Inside Sales e Product Management pelo Hubspot, RD University, Universidade Rock Content, Gama Academy e Tera, respectivamente.      

Júlia Resende

É advogada, graduada em Direito pela Faculdade Milton Campos , foi monitora de processo civil e coordenadora de Grupos de Estudos, além de ter vivenciado experiências profissionais em Órgãos Públicos, e escritórios de pequeno, médio e grande porte.

Atualmente, é Diretora de Operações da Freelaw e é responsável pelo Controle da Qualidade na execução dos serviços na plataforma, com atuação próxima e direta em cada Match Inteligente que acontece na Freelaw.

Escute o episódio em seu player de áudio favorito e leia o resumo do episódio abaixo que conta com todas as referências citadas durante a gravação.  

Júlia: Olá advogado, olá advogada, sejam bem-vindos a mais um Lawyer to Lawyer da Freelaw, aqui é a Júlia Rezende, eu sou cofundadora da freelaw e hoje estou aqui como apresentadora do podcast nesta edição especial em que entrevistamos o nosso host, apresentador oficial Gabriel Magalhães.

O episódio de hoje tá muito interessante.

 Nós começamos falando um pouquinho sobre a retrospectiva de 2019, como foi 2019 da Frewlaw, como foi 2019 do mercado jurídico como um todo, falamos um pouquinho sobre os desafios do mercado jurídico, os erros que os escritórios de advocacia estão cometendo na visão do Gabriel, e o que vem para 2020. 

Seja bem-vindo, Gabriel. Hoje invertermos os papéis e você tá sendo entrevistado.

Gabriel: Oi, Júlia, Obrigado! Realmente desse seu lado é mais fácil, quem só faz as perguntas.

Mas estou bem animado e espero que todos os colegas advogados gostem bastante do episódio de hoje e tenho certeza que a gente vai ter muito para contribuir.

O Lawyer to Lawyer

Júlia: É mais fácil por que você já está acostumado desse lado, né? 

Para a gente começar, eu queria perguntar primeiramente o que o Lawyer to Lawyer representou para você em 2019.

Como foi realizar entrevistas com advogados e pessoas do direito tão importantes nesse mundo de transformação que a gente tá vivendo?

Gabriel: Na verdade, o Lawyer to Lawyer, começou como um teste, a gente não sabia que teríamos a adesão que a gente tem hoje.

Começamos de uma forma bem informal, começou com fone de celular, aos poucos a gente foi profissionalizando.

Então se você voltar no episódio #1, você verá a nítida diferença da qualidade do áudio.

Foi muito gratificante conhecer pessoas, conhecer histórias, fazer muitas parcerias, então o simples fato de você convidar uma pessoa para conhecer mais a história dela já é muito enriquecedor.

Também aprendi sobre temas específicos que eu não sabia, aprendi sobre LGPD, sobre Lei de liberdade econômica, aprendi que não existe um caminho único para o sucesso no direito.

Então a gente entrevistou Pedro Custódio um advogado que mora no sítio, a gente entrevistou o Guilherme Leroy, que é advogado que seguiu a carreira acadêmica etc.

O segredo que percebi é que não existe necessariamente um caminho único para o sucesso profissional na advocacia, esse foi um dos maiores aprendizados que eu tive.

Júlia: Ah, muito bacana! Legal demais conhecer histórias de advogados e personalidades que foram entrevistados por você.

Trajetória no Direito 

Júlia: Hoje eu queria que você contasse um pouquinho para os ouvintes, para os colegas advogados, da sua história, como você veio para na Freelaw, e como que foi sua trajetória até aqui. 

Gabriel: Bom, eu me formei em 2017, não tem muito tempo, me formei na Faculdade de direito Milton Campos em Minas Gerais.

Durante a faculdade de direito eu não gostava de assistir aula, gostava muito de me envolver em atividades extraclasses. Logo, me envolvi em grupos de estudos.

Fui um dos fundadores dos grupos de WebTrader e mediações da faculdade Milton Campos, a gente começou a se envolver em competições acadêmicas. Foi uma experiência bem legal, onde tive a oportunidade de realmente errar bastante na parte de gestão de pessoas, de conviver com pessoas de diferentes períodos da faculdade.

Foi meu primeiro contato com gestão e a gente teve algum sucesso, e na competição de medição chegamos a ser campeão nacional e participamos de competições fora do país.

Com base nessas experiências, juntamente com meu pai que também é advogado, e o Leonardo que inclusive foi entrevistado no Lawyer to Lawyer, nós resolvemos trabalhar junto em um escritório de advocacia.

Começamos a aplicar tudo que a gente fazia sobre gestão e eu via poucas pessoas fazendo no direito. Começamos a ter resultados legais no escritório do meu pai, só que eu percebi que meu negócio era mais algo de empreendedorismo, mais de tecnologia, e menos advocacia. 

Tinha mais prazer com essas coisas do que como advogar, propriamente. 

Então, comecei a me envolver com marketing no escritório do meu pai, e começou a ter resultado legais e surgiu a oportunidade de fundar a Freelaw e foi por um acidente, que participamos de uma competição de direito e tecnologia e foi bem legal, o Global Legal Hackathon que foi promovido pela OAB de Minas. Saímos de lá com 6 possíveis clientes.

No primeiro ano de 2018 da Freelaw, eu ainda estava advogando e eu realmente resolvi sair de tudo no final de 2018 para me dedicar totalmente a Freelaw em 2019 e desde de então estou nessa missão. 

Hoje na Freelaw, eu cuido da parte de produção de conteúdo, da parte de relacionamento com o cliente, podcasts, aulas, textos etc. 

Temos uma rotina grande de produção de conteúdo, mas acaba que empresas de tecnologias e empresas startups tem que fazer de tudo.

A gente cuida desde a área das decisões, das próximas entregas do nosso produto vai fazer até as áreas de relacionamento com o cliente.

Júlia: Bacana demais, Gabriel. 

E uma das coisas que acho interessante no Gabriel, é que ele é muito visionário e criativo.

Então na Freelaw, na parte de produção de conteúdo, ele sempre está buscando novos desafios para a gente, quer sempre inovar, teve a ideia de trazer o podcast para a freelaw.

Depois a aula ao vivo, então ele nunca está na zona de conforto, sempre buscando mais e mais, aprendizado, maiores desafios e acho que assim a gente vai crescendo e caminhando. 

E Gabriel, você falou um pouco de 2018 do início, que a gente não estava dedicado integralmente, e agora 2019 foi um ano diferente, que a gente se dedicou integralmente a Freelaw.

Retrospectiva 2019

Júlia: Eu queria que você falasse um pouquinho na sua opinião como foi o ano de 2019 na Freelaw, o que você pode trazer de seus aprendizados anteriores para aplicar na Freelaw e quais os maiores desafios nesse período?

Gabriel: Eu queria começar falando um pouquinho sobre o mercado jurídico. Porque o ano de 2019 da Freelaw foi um ano de muito contato com o mercado jurídico.

Foi o ano que a gente entrevistou muitos advogados, entrevistou não só para o podcast, mas, muito fora do podcast, eu pessoalmente, realizei mais de  300 entrevistas com advogados.

Começamos a ter uma bola de cristal no seguinte sentido, se a gente começa a conversar com os advogados, com os escritórios de advocacias, a gente já sabe mais ou menos os problemas dele, de tanto que a gente começou a conversar com essas pessoas. 

E o que mais me surpreendeu neste ano da Freelaw, foi muito de conhecer o mercado e o principal que percebi é que estamos na era digital, no direito 4.0, mas os problemas do mercado jurídico ainda são básicos. 

Então, eu ficaria muito feliz, se os advogados que estão nos escutando, tivesse uma boa gestão. 

Já falamos disso no curso online para quem assiste, antes de usar a tecnologia, você tem que inovar, logo, não adianta vim com uma ferramenta que pode ser útil, como a freelaw, como a juit, por exemplo, que foi uma das entrevistadas aqui, ou várias outras startups que estão no mercado, se o escritório ainda não tem um DNA inovador, se ele ainda tem falhas graves, falhas básicas de gestão, ou se ele ainda não analisa métricas. 

Júlia: Além dessa parte de gestão, quais você acha que seriam os problemas básicos que você mencionou?

Gabriel: Vejo que, por exemplo, grande parte dos escritórios eles não mapearam os procedimentos internos, por exemplo, o que deve ser feito exatamente desde o dia que o cliente chega no escritório, até o dia que ele deixa de ser um cliente. 

O que eu posso fazer nessa jornada para fazer com que esse cliente fique mais satisfeito? 

Os gargalos que vejo em geral, são que quase todos os escritórios, esperam o clientes reclama, cobra, para depois ele dar algum tipo de retorno, na grande maioria dos casos não existem regras mais claras, para que as pessoas consigam crescer no escritório.

Então é uma série de incentivo de erros, que acabam gerando frustração, para os advogados associados na base, e de uma lado eu vejo que grande parte dos advogados estão saindo do direito, principalmente quem tá chegando agora. 

Eu me formei em 2017 e vejo que talvez mais de 50% da minha turma não advoga, e tem um motivo, o mercado primeiro que ele está saturado.

Segundo dos escritórios bem sucedidos, grande parte dele não está sabendo lidar com essa geração, e sabemos que o número de advogados ele vai aumentar cada vez mais, existem perspectivas de provavelmente vai chegar a 2 milhões e a gente atualmente tem cerca de  1,2 milhões de advogados no Brasil. 

E não vai caber todo mundo, e eu vejo sim como uma tendência do mercado, que cada vez mais advogados não atuam somente como advogados, vão buscar outros mercados e isso está acontecendo cada vez mais forte.

E isso acontece por algo ruim, que é um problema de gestão do escritório, por um conflito de gerações, os sócios mais antigos, não conseguem compreender os mais jovens e da mesma forma eu vejo também como algo bom, pela naturalidade e pela quantidade de mudança que a gente está tendo hoje no mercado.

Naturalmente as pessoas vão buscando novas profissões e porque não usar isso no direito? 

Eu vejo que poucos advogados dominam Marketing Jurídico, e eu acho mais fácil um advogado que não saiba nada sobre Marketing Jurídico ele aprenda sobre marketing e aplica o direito, do que alguém que saiba marketing venha a aprender sobre o mercado jurídico e tentar criar uma estratégia para o direito. 

Então existe várias possibilidades para explorar esse mercado jurídico e sobre aa Freelaw, especificamente a gente começou 2019, um ano de bastante crescimento, finalizamos o ano com quase 50 escritórios de clientes que solicitam serviços de forma recorrente, mais de 1000 advogados na nossa comunidade profissionais, e tem sido um ano que produzimos bastante conteúdo.

 Em 2020 vamos lançar uma nova plataforma mais intuitiva, mais tecnológica, estamos com expectativas legais para o próximo ano e o que mais me chama atenção sobre a Freelaw, é que o mercado tem o lado do conservadorismo, mas em nenhum momento sentimos isso, nós sentimos muito acolhidos no mercado desde do início, muitas pessoas procurando por isso, e acho que quando a gente realmente resolve um problema real das pessoas e quando a gente busca gerar valor para as pessoas, acabamos conseguindo em troca uma maior abertura no mercado.

Júlia: E você acha que essa maior abertura e aceitação que a gente teve foi também do ano 2019? 

Você acha que o mercado jurídico está mais evoluído esse ano de 2019? 

Você acha que são tendências para o mercado jurídico aceitar mais a tecnologia?

Gabriel: Eu acho que a gente ainda tá engatinhando, acho que a gente aqui na Freelaw, vocês que cuidam do podcast, vive uma bolha, que está crescendo cada vez mais.

Mas ainda está bem no início, inegavelmente está crescendo muito, então a gente vê um mercado no ano de 2019, a  gente teve a mor, a mediação online recebeu um aporte, a gente teve a justo, crescendo cada vez mais, juriscorrespondente.

Então várias startups crescendo bastante, a DOC9 também, muitos aportes acontecendo. 

A Fitlaw fazendo um trabalho bacana, então cada vez um número maior de eventos, mais pessoas produzindo conteúdo, tem vários podcasts surgindo, tem o direito 4.0, tem a gente aqui na freelaw.

É nítido o crescimento do mercado, mas eu acho que ainda é algo que está no início, e provavelmente daqui a 10 anos, não vamos falar de direito e tecnologia, e vai ser a mesma coisa, direito tem que ter a tecnologia assim como qualquer outra coisa.

Júlia: É que hoje em dia nós falamos como se fosse duas palavras antônimas, como se direito e tecnologia fosse uma coisa super incomum.

E acho que esses dois termos tendem a cada vez ficarem mais próximos. E só para complementar a perguntar, quais foram os maiores desafios da Freelaw e os maiores aprendizados no ano?

Gabriel: Bom, os maiores desafios e os maiores aprendizados, muita coisa ne? 

Primeiro que empreender não é fácil, então os maiores desafios e isso se aplica a qualquer escritório de advocacia, é conhecer bem o seu cliente.

Então o nível de pesquisa que a gente fez com cliente foi muito grande ao longo do ano, e a gente percebeu que no início do ano a gente estava direcionando o nosso produto para um rumo que talvez nossos clientes não gostariam, e não estávamos sabendo como comunicar o nosso produto.

No início do ano a gente ainda fazia diligência, serviços menos complexos, depois começamos a perceber que isso não fazia sentindo com o que a gente gostaria, pois nosso objetivo foi sempre foi promover parcerias de mais qualidade para serviços mais complexos e fomos realmente lapidando tudo isso, melhorando nossa comunicação e tendo um maior foco realmente no que iríamos fazer, e isso descobrimos com pesquisas. 

Esse ano produzimos muito conteúdo, primeiro que produzir conteúdo é como se fosse investimento na bolsa, investimento em renda fixa, que a longo prazo, você vai colher o fruto disso, então estamos gravando isso no dia 31 de dezembro de 2019 e não sei que dia você cliente pode estar nos escutando talvez pode ser 2021, isso é um ativo que fica a longo prazo. 

E o que é legal, é que percebe nitidamente que a gente evolui na medida que a gente produz conteúdo, porque quando você produz, você tem que estudar o mercado, produzir algo que você considera de qualidade, e depois de seis meses quando você revisita aquele conteúdo, com tanto conteúdo que você já produziu, você percebe que tem um conhecimento muito maior sobre aquilo que você tinha produzido antes e está na hora de você atualizar aquele conteúdo. 

Então foi um desafio, fazer tudo isso, muitas coisas novas, a gente não sabia como gravar, não sabia várias coisas e a cada semana fomos aprendendo algo novidade, e isso é uma habilidade que todo advogado e todos os empreendedores devem saber, pois o mercado hoje exige isso, e se você não sabe de um coisa, você precisa aprender rápido e não importa o quanto você sabe, importa a velocidade que você aprende, ainda mais com tanta coisa nova surgido. 

Então marketing, por exemplo,  que é a minha área de maior atuação na freelaw, é uma área de que muda todo dia, todo ano e todos os dias o Google publica uma atualização do algoritmo dele e isso muda completamente nossas vidas, o Instagram lança uma nova funcionalidade e eu posso dominar essas ferramentas do Google, mas e amanhã? Se ele mudar alguma coisa? 

A gente tem que está sempre atualizando e isso acho que com essa rapidez de mudanças no mundo de hoje, num mundo cada vez mais volátil, isso também impacta completamente o direito, pois o direito vai ta lidando com pessoas que estão sempre sofrendo esse tipo de mudança e além disso acaba fazendo com que mais mudanças legislativas aconteça de forma cada vez mais rápida. 

Por exemplo, no direito do trabalho o tanto de mudança que está acontecendo, porque o trabalho está mudando completamente. 

E tem também LGPD, que está surgindo por causa da internet e acaba que o direito vai correndo atrás e a cada mudança legislativa, muda o cenário anterior, o advogado tem que aprender uma nova lei e buscar as oportunidades em cima disso.

Júlia: Eu acho que hoje em dia no mercado em geral, a capacidade de adaptação exigida para esse mercado é muito alto, é muito no meio das startups, mas também no mercado jurídico em si.

 E sobre os desafios ficou bem claro, e os aprendizados?

Gabriel: Bom, aprendizados, se eu fosse ficar com uma coisa do ano de 2019 seria a parte de métricas, analisar métricas de forma constante, a inovação vem do dai, do básico.

Se você analisar suas métricas, dominar seus números e de forma constante realizar testes, para fazer com que você aumente esses números, você vai crescer, isso vale para qualquer empresa, qualquer segmento e poucos escritórios de advocacia tem domínio total das métricas. 

E departamentos jurídicos, a situação é um pouco diferente, eles já tem como a empresa já é mais avançada na gestão, vemos poucos escritórios com isso e acho que se todo mundo tivesse as métricas bem definidas e realizasse testes de forma documentada, certamente, a gente teria um direito mais inovador e os advogados realmente cumprindo o papel social de ajudar o cliente e garantir justiça para as pessoas de forma mais eficiente, porque hoje tem forma de enrolado e não é à toa, advogado tem fama de enrolado, porque ele não sabe gerenciar as expectativas dos clientes, ele não sabe executar tudo no prazo que o cliente precisa e comunicar para o cliente eu ele está executando. 

E aí quando o advogado é chamado de enrolado, em geral ele acaba culpando o cliente, dizendo que o cliente está errado e que o poder judiciário está parado e a culpa não é dele, mas não é bem assim. Temos que se antecipar a reclamação das pessoas.

Júlia: Eu acho que é bem isso, concordo bastante e que cada vez mais nesse mercado a gente como advogado também temos que sair da posição de executores de petições contratos e tudo mais e passar a sermos prestadores de serviços mais completos, prezando pelo bom atendimento ao cliente e outros diferenciais, além da excelência técnica, que a gente traz nos nossos conteúdos, também.

Gabriel: As vezes o advogado fez uma ótima petição e protocolou, ele acha que fez um ótimo trabalho, mas isso é o básico, é obrigação, precisa ser feito muito mais para atender o cliente de verdade, o cliente quer ser acolhido, ele quer receber todas as comunicações processos, ele quer entender o que está acontecendo.

Então não é só que a petição seja boa, não é só tomar as medidas jurídicas cabíveis, com excelência, isso é o básico e eu sei que poucas pessoas fazem o básico, então continue fazendo básico, e fazendo mais coisas. 

Tendências para o Mercado Jurídico 

Júlia: Exatamente! E assim, queriam saber sua opinião sobre a aplicação de metodologia de startups pro contexto de escritório de advocacia? 

O que você acha sobre isso, você acha que é viável? 

O que os escritórios podem aprender com as startups?

Gabriel: Bom, eu acho que é completamente viável, que isso não é só para escritório de advocacia, mas todo os outros mercados estão buscando metodologia de startups para serem aplicados.

Logo tudo isso que trouxe anteriormente, são metodologia de startups, a cultura de experimentação, a cultura de buscar sempre ajudar o cliente a cumprir a sua jornada da forma mais efetiva possível e buscar métodos mais efetivos de aquisição de clientes, de entender e utilizar métodos ágeis, tanto para gerenciar as atividades dos dia-a-dia, como também para gerenciar as atividades estratégicas do escritório, utilizar métricas e isso é uma realidade cada vez mais forte, não só no mercado jurídico, mas muito nos outros mercados.

Sendo assim é preciso fazer isso, são umas práticas mais avançada e essas empresas de tecnologias, são as que mais cresce no mundo. 

Na aula que a gente deu sobre crescimento exponencial para escritório de advocacia, analisamos o livro de organizações exponenciais, onde fala que as empresas que utiliza, tem esse mindset, e essa palavra  clichê e está na moda, tem essa mentalidade exponencial, que geralmente cresce dez vezes mais do que empresas lineares. 

Sendo assim, é uma realidade que se não fizer isso vai está sendo engolido.

Hoje eu vejo muito advogados querendo advogar para startups, advogar para o mundo digital, mas utilizando pouca tecnologia de startups dele. 

Júlia: Estou aprendendo um pouco do contexto das startups em si.

Gabriel: Acho que talvez seja o inverso, eu acho que advogar para startups hoje não é um bom mercado, talvez, porque tem tanta gente querendo fazer isso que talvez esteja começando a saturar. 

É melhor você utilizar as metodologias de startups no seu escritório e buscar o mercado que ninguém está buscando. 

Buscar direito imobiliário, depende da sua vocação, da sua expertise, mas o principal é você criar uma estrutura eficiente de aquisição de cliente, de retenção de clientes, de fomentar o boca a boca e além disso criar uma estrutura para que você entregue o serviço jurídico com qualidade e agilidade. 

Muitos advogados ficam apenas na parte de entregar o serviço jurídico com qualidade e agilidade e esquece do resto, é preciso enxergar o escritório de uma forma mais sistêmica. 

Júlia: Concordo, muito interessante e se você fosse dar um conselho para quem nos escuto.

O que você falaria, para os nossos colegas advogados, além de todo, um diferente dessa vez de todos que você dá nas suas aulas, nos seus podcasts?

Gabriel: Primeiro ponto que recomendo é que todas as pessoas produzam conteúdo de forma consistente, isso é muito importante no longo prazo, mas você aprende muito. 

Se você escreve, se você faz video, se você fala sobre algum tema você se torna especialista em um assunto e isso é algo que vale a pena para todos os escritório e advogados fazerem. Buscar algo da sua especialidade e tente ensinar sobre isso.

Fazendo uma análise sobre o que eu acho que vem em 2020 para frente, a gente trabalha muito na Freelaw no trabalho remoto, e é algo que acredito muito e vejo como uma tendência cada vez maior no mercado. 

Hoje as empresas mais do que adquirir talentos, elas querem acesso ao talento, sendo assim hoje você pode se conectar em uma comunidade de 1000 advogados, como no caso da Freelaw, ou existem outras comunidades no Jusbrasil que tem mais de 500 mil advogados. 

Por que você vai advogar da forma que advogava antes? 

Eu vejo uma nova possibilidade de trabalho no direito, em que advogados autônomos conseguem captar clientes maiores, que antes achavam que não tinha estrutura. 

Vejo escritórios pequenos conseguirem aumentar a eficiência, atender clientes maiores, logo, se os clientes menores se unirem, conseguem atender empresas de médio e pequeno porte ou diferentes tipos de clientes, de forma mais eficiente e ágil. 

Os modelos de escritório de advocacia hoje, os escritórios tem mais de 100, 200 advogados é um modelo para mim completamente sustentável, e os escritórios acabam tendo custos fixos muito altos, sendo assim os escritórios podem aproveitar mais essa questão do trabalho remoto, logo, se eu não tenho expertise nessa área, por que eu vou rejeitar um cliente, eu vou captar clientes só na área da minha especialidade? Sendo que eu posso captar clientes em qualquer área de especialidade e buscar especialistas para atuarem comigo. 

Por que eu faria tudo sozinho? 

Eu vejo muitos advogados sem a noção de quanto vale o seu próprio tempo e acabam fazendo tudo no escritório, fazem o marketing, cuidar das redes sociais, fazer todas as petições, mas por que você não se torna mais estratégico, passa as diretrizes das petições, contrata advogados para fazer as petições e você apenas revisa as petições? 

Isso certamente gera um ganho operacional gigante, vai reduzir os custos e ainda vai fazer que o escritório ganhe uma estrutura mais escalável. 

Logo, meu conselho seria criar uma estrutura para seu escritório que escale, que você consiga crescer, fazer atividades religiosas, tem que ser o senhor ou senhora da qualidade, cuidar muito disso, é o nome e a reputação de vocês e nunca pode ser manchada na advocacia. 

É preciso ter ética com os cliente, ser transparente, é necessário fazer tudo isso para que você consiga garantir a excelência e se você ficar querendo fazer tudo, você nunca vai conseguir crescer muito, e não vai conseguir ter tempo para cuidar de outras coisas, conseguir produzir conteúdo de uma forma consistente. 

Então, existem várias tecnologias e nesse ponto eu cito a Freelaw, que é um mercado que conheço, que é o trabalho remoto e existem outras formas que você pode aplicar no seu escritório, mas o principal é reflita quais atividades você precisa fazer e conte com os ativos que existem na internet, no mundo. 

Se tem um número alto de advogados, por que vou ficar contratando, para que vou alugar uma sala, vou pagar um servidor, se já tem Google drive, se já tem muitas coisas disponíveis na internet? 

Utilizar as tecnologias disponíveis no mercado é a melhor coisa a se fazer.

Júlia: Não tem certo ou errado, então vale a reflexão para os escritórios de advocacias, sócios e os advogados, justamente para ser tomada as melhores decisões, de acordo com o contexto de cada um. 

Um coisa interessante, é o fato de que nas nossas entrevistas, mais de 300 advogados uma dificuldade recorrente trazido por eles, é justamente delegar funções no escritório, e isso prejudica a qualidade como um todo da prestação de serviço jurídico.

Justamente porque o sócio-advogado-coordenador não consegue dar conta de tudo, logo o caminho é desenvolver um sistema que gere confiança para a delegação de serviço, seja redação de peças, seja o marketing, seja o que o escritório considere melhor para que realmente os advogados, sócios e coordenadores fiquem com as funções mais estratégicas.

Gabriel: Fica uma reflexão do que é estratégico.

Júlia: E vai de acordo, com o que o seu escritório considera estratégico e o que você decidir, dentre os procedimentos e processos internos.

Gabriel: Uma petição é óbvio que ela é estratégica, o marketing é estratégico, tudo é estratégico. 

Porém, o que vejo em geral são escritórios dando uma super importância para as atividades jurídicas, propriamente ditas, que são básicas e precisam ser feitas com qualidade e negligenciando todo resto. 

E escritórios que fazem isso, não vão crescer, e se crescer vai ser uma coisa minguada, que um ano cresce e no outro diminui. 

Mas, vejo uma perspectiva bastante otimista para os próximos anos, e quem quer advogar, se atualizar e atuar de uma forma diferente, existe um espaço muito grande e grande parte dos advogados vai ter uma saída grande do mercado jurídico e poucas pessoas falam sobre isso. 

Aposto que grande parte dos advogados, não serão mais advogados, vão atuar em outras áreas, consultoria, empresas de tecnologias, mercado financeiro e tenho muitos amigos que fizeram essa migração de carreira, não vejo isso de uma forma ruim, mas isso diz muito sobre como o mercado está saturado, mas ainda tem espaço ao mesmo tempo.

Júlia: Uma colocação que eu gosto bastante, é o fato que antigamente, para adquirir clientes no mercado jurídico, era mais simples, o mercado era menos competitivo, a prestação dos nossos serviços jurídicos era suficiente, mas agora além de um mercado está mais saturado, muitos advogados competentes, os clientes estão mais exigentes. 

No mundo em que os clientes conseguem se alimentar, se transportar com poucos cliques, eles querem mais dos advogados, mais do que uma boa prestação de serviços jurídicos em si, querem um atendimento eficiente, uma coisa mais rápida.

E isso é um grande desafio para os advogados e acho que nesse ponto que vejo a tecnologia, a inovação como uma grande aliada.

Gabriel: Vejo como grandes aliados, e os advogados que querem criar esse modelo necessariamente precisa usar a tecnologia e eu quero novamente bater na tecla, peço desculpas por estar sendo repetitivo.

Mas, antes de usar essas tecnologia é fazer o básico, não adianta ficar buscando, querendo marcar reuniões e já teve muitos escritórios de advocacias simplesmente e não estava preparado para utilizar.

Porque a gente fazia perguntas sobre os dados do escritório, as métricas da empresas e não sabiam responder, não sabe quanto custa a elaboração de uma petição interna, e como vai saber se é melhor usar Freelaw ou escritório? 

Tem gargalos grandes de gestão de vários escritórios que precisam ser resolvidos, pois dessa forma os escritórios vão buscar as melhores soluções, que pode ser a Freelaw, Juris Correspondente, Jusbrasil, várias soluções no mercado, mas depende muito de o escritório ter uma gestão profissional e poucos escritórios tem isso. E vejo que o mercado gigante de marketing, para gestão, vender consultoria tudo isso para advogados. 

E quem tá ouvindo e não sabe se quer ser advogado mais, está inseguro nesse mercado, existem várias oportunidades que você pode começar a explorar nos próximos anos.

Júlia: Exatamente! Eu concordo muito com você, e acho que a mudança vem se enxergar mais como empresários e donos de empresas, trazendo a profissionalização de que empresas são mais naturais, números metas. 

Gabriel: Como cultura 4.0, um termo que está na moda, o sócio do escritório que tem 45 anos, que é doutor em direito, uma pessoa mega competente e é inegavelmente um excelente jurista. 

Porém, quando sai da área de especialidade dele e vai para outras áreas, geralmente não vai ter a mesma expertise. 

Então é ter humildade e criar uma estrutura mais horizontal no escritório e permitir que uma pessoa que tem menos anos de experiências que aquele sócio, dê opiniões e conversar de igual para igual sobre outros temas ou sobre temas jurídicos. 

Porque é isso que vai fazer com que o escritório cresça e se ficar só com a opinião da pessoa mais bem paga da mesa, dificilmente o escritório vai conseguir inovar. 

Sendo assim, deem voz para os seus estagiários, para os advogados juniors, porque eles vão conseguir aprender coisas talvez mais rápido que você, já que você não vai ter tempo para fazer tudo, vão conseguir buscar novas tecnologias, novas ideias, e isso é essencial. 

E a gente vê startups pessoas muito novas de 20 anos que já ocupam cargos de liderança e em escritórios de advocacia é algo que não acontece, nunca vi até hoje. 

Júlia: Eu acho que falar sobre advocacia 4.0, falar sobre startups, falar sobre inovação não te torna inovador e não te torna advogado 4.0

É bem aquilo que a gente já ouviu algumas vez, inclusive no podcast. Inovação é usar post it, usar post it te torna inovador e é a mesma coisa na advocacia, muita gente falando sobre isso, mas não aplica. 

Temos gestão, mas não paramos para escutar, ser humilde para aprender, e assim acontece inovação.

Gabriel: Você trouxe um assunto muito relevante, pois naturalmente as pessoas que fizeram direito, elas são mais conservadoras, é uma barreira maior a ser quebrado, do que outros mercados. 

Mesmo as pessoas que estão buscando inovação, elas buscam de uma forma mais conservadora do que outros mercados, e talvez 10% das pessoas que estão buscando inovação, elas são realmente inovadoras, tem muito trabalho a ser feito, as pessoas falam muito, mas, fazendo pouco. 

As pessoas precisam falar muito mais, aumentar o alcance para ter 500 mil advogados que realmente sabem o que é o TEC, o que é o direito 4.0, entendem esses conceitos e aplicam esses conceitos. 

No fundo, se todos fizerem isso, vamos cumprir com o que mais importa, com a função social da advocacia que é entregar serviços melhores, ter um poder judiciário mais sério e mais rápido, ter petições melhores na justiça porque todos os aspectos que estão sendo negligenciados eles contribuem negativamente para a qualidade final da prestação de serviço e naturalmente daqui a 20 anos, advogado não vai ter mais fama de enrolado e você não vai ouvir falar:

“Você é advogado? Então você é enrolado.” “Risos” Eu pelo menos já sofri essa piada algumas vezes e isso pode ser que mude a fama da profissão como um todo no médio prazo.

Tendências para 2020

Júlia: Assim espero. Gabriel, para encerrar além do trabalho remoto, você tem mais alguma aposta para 2020? Alguma tendência?

Gabriel: Bom, acaba que a gente tem muito contato com trabalho remoto, eu acho que já existe a oferta de profissionais que querem trabalhar dessa forma e já é tendências em outros mercados, já é tendências fora do Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos. 

Na Freelaw, temos no momento 1003 advogados na nossa base e se você quiser contratar qualquer um deles, você contrata a hora que quiser e existe essa possibilidade de você contratar profissionais remotos, não é algo que precisa ser desenvolvido, já existe. 

Eu vejo muitos avanços que vão acontecer na área de jurimetria, que é uma aposta grande para o presente e que também já existe com o pessoal da Juit e também com outras soluções. 

A própria JusBrasil tem muita coisa, não sei se de Jurimetria, porque não sou especialista na área, mas eles ajudam muito na busca de jurisprudência facilitam bastante. Tem a Deepligo, que é uma startup que tem uma solução bem bacana sobre isso. 

E além disso, uma tendência é utilizar ferramentas fora do direito, como a Asana, o Trello e pela pesquisa que a gente fez com os 300 advogados que mencionamos anteriormente, nos surpreendemos que mais ou menos 20% deles já utilizam essa tecnologia que não foi desenvolvida para o direito, mas estão no mercado.

Júlia: Eu diria que talvez de forma mais abrangente a aplicação de metodologias ágeis que está atrelada a utilização dessas ferramentas que são mais voltadas para o desenvolvimento de softwares, Kanban, Scrum.

Gabriel: Certamente. É usar as outras ferramentas fora do direito. A evolução é pararmos de falar de gestão ágil para advogados, é falar gestão ágil, não para advogados. 

A evolução seria buscar a tecnologia para os outros mercados, que também funciona para o direito. Eu vou usar uma solução de automação de marketing e não uma automação de marketing para advogados.

Júlia: É o advogado se colocar mais como empresa e não ter a necessidade de ter uma coisa específico para o advogado.

Gabriel: Vai precisar naturalmente. Claro que as questões personalizadas vão gerar mais valor para o advogado, porque é um mercado mais específico, logo faz sentido existirem softwares jurídicos. 

Só que, o que convite fica, vamos ver o que já existem nos outros mercados? 

E isso pode inclusive ser uma ideia, pode personalizar o software para o seu escritório ao invés de você pagar mais caro no software específico para escritórios de advocacia. Os advogados precisam frequentar mais eventos fora do direito.

Júlia:Legal.

Gabriel: Só concluindo, trabalho remoto está aí, e você pode utilizar para contratar designer, marketing, você pode começar a utilizar soluções de jurimetria para tomar soluções, começar a buscar gestão ágil, ligo designer. 

E tudo isso existem empresas que fazer no direito, o pessoal do LigoSD que faz um trabalho bem legal no direito, porém você pode a ir em congressos fora do direito, buscar user experience, customer experience e naturalmente aplicar o que você acha que faz sentido para o direito e o que não faz. 

Vejo o mercado jurídico como se ele estivesse atrasado perante outros mercados, assim como Brasil está atrasado perante os Estados Unidos, a Europa. 

Se analisarmos o que acontece nos Estados Unidos nas empresas de tecnologia, a gente está muito atrasado, então vamos começar a mirar nesses pólos fora do direito, buscar as práticas que eles fazem e aplicar aqui, porque daqui a pouco o que vai acontecer uma Amazon da vida vai querer começar a entrar no mercado jurídico, como já está nos Estados Unidos, eles já estão investindo em Lawtech e imagina se essa empresa entrar no Brasil? 

Vão dominar o mercado, óbvio que tem toda barreira regulatória, mas a gente precisa se preocupar com isso ainda mais com o governo liberal que está hoje, a gente não sabe o que vai acontecer nos próximos anos.

Júlia: Eu concordo muito, Gabriel. E acho que isso se traduz na importância de buscar referências, as referências são muito importantes, não só dentro do mercado e do segmento que você atua, mas, em outras áreas diversas, que são referências culturais podem gerar em sites valiosos e as vezes justamente nas áreas que não tem nada a ver com direito que vendo um teatro que você vai ver um site grande ou uma empresa de uma área que não tem nada a ver com direito, então acho que é essa busca por referências.

Gabriel: Eu concordo 100%, só que ao mesmo tempo eu me preocupo um pouco, cuidado para você não buscar tudo ao mesmo tempo para você não se perder. 

Se você está começando agora aqui no próprio podcast da Freelaw, no nosso blog, no nosso curso online no youtube você já vai ter mais do que o suficiente e se você aplicar tudo que falamos no curso, os conceitos e as práticas dos nossos convidados nos podcasts, se você ler no blog, você certamente vai conseguir criar um modelo de escritório diferenciado do mercado, e nos nossos próprios conteúdos é justamente o que falamos aqui, buscamos o que a ACE fala no Brasil, que são uma das nossas maiores referências em inovação, e entendemos o que faz sentido, tira nossas próprias conclusões e traça o mercado jurídico brasileiro. 

Todos os conteúdos que fazemos, nos espelhamos em outros mercados e visa sempre está trazendo para vocês.

Júlia: Exatamente! E podem conversar com a Freelaw, leiam nossos conteúdos que tem muita coisa. 

Como Gabriel disse, nós fazemos a gente busca referências e traz para o mercado jurídico o que a gente acha que faz mais sentido das nossas conclusões e sentindo que você está preparado para avançar busque por si, que tem muita coisa bacana no Brasil e no exterior, que pode te ajudar e em sites importantes. 

Considerações Finais

Júlia: Gabriel, tem algum último conselho, fala para os nossos ouvintes, colegas advogados?

Gabriel: Bom, queria agradecer muito. Foi bem legal está nessa função, espero que vocês tenham gostado do episódio, queria agradecer pela confiança de todos os ouvintes, por todas as pessoas que compartilham podcast, escutam até o final, mas não compartilha. 

De verdade, conte conosco para que vocês consigam crescer na advocacia. Gosto muito de dizer para os advogados que a gente conversa: “Se você acredita no trabalho online, se você quer advogar de uma forma mais diferente, a gente tem obrigação de te ajudar de alguma forma. 

Porque se a gente significa que fracassamos e não vamos conseguir cumprir nosso propósito nossa missão de ajudar no direito, pode falar conosco que vamos fazer questão de te ajudar de alguma forma. 

Agora, o que sempre gosto de dizer é muita informação nova, muito conceito novo surgindo todo dia, mas vá aos poucos e implemente uma mudança por vez. 

Você não vai conseguir mudar tudo de um dia para noite, e mais do que você ficar estudando muito é melhor você execute muito e vá aprendendo com os seus erros e estudando na medida que você erra, por isso que sempre tentamos trazer conceitos mais práticos e menos teóricos em todos os anais que a gente divulga. Muito obrigado, pessoal

Júlia: Queria aproveitar a oportunidade para agradecer pela entrevista e também a todos os ouvintes que nos escuta em 2019 e em 2020 temos muitas novidades. 

O Gabriel é quem geralmente se comunica com vocês, mas eu também fico no background, dando apoio e suporte na parte de planejamento, e queria agradecer a todos vocês e dizer que estou a disposição caso precisem, e nosso objetivo é ajudar vocês a crescerem e a desenvolverem, e o que a gente não poder ajudar, vamos aprender.

Gabriel: Muito obrigado e na quarta-feira eu que estarei aqui como entrevistados, se você gostou do episódio envia o review, fala com a gente nas redes sociais e até a próxima quarta-feira.

Júlia: E quem quiser que eu substitua o Gabriel escreve nas redes sociais que eu fui uma melhor entrevistadora que ele. “Risos”.

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