Porque todo escritório deveria ter um Coordenador Jurídico

Atender clientes, petições, audiências – além das rotinas normais em um escritório de advocacia, é preciso desenvolver outras funções para promover o crescimento do negócio. Diante desse contexto, surge a figura do coordenador jurídico. Veja como o coordenador pode ser capaz de estabelecer metas e objetivos a serem alcançadas pela equipe e ajudar a mapear os problemas e buscar as soluções mais adequadas.

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Se você já acompanha o Blog da Freelaw, você já sabe que um escritório de advocacia possui quatro áreas: a área responsável pela aquisição de clientes, a área jurídica propriamente dita, a área de relacionamento com o cliente e a área de suporte ao cliente. E, é quase impossível que o seu escritório consiga ser bem sucedido em todas essas áreas sem a figura de um coordenador jurídico.

O que é um Coordenador Jurídico? Como você pode se tornar um?

Fique até o final desse artigo e confira 05 dicas práticas para te ajudar a criar uma gestão profissional em seu escritório de advocacia!

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Afinal, o que é um coordenador jurídico?

Em regra, o Coordenador Jurídico é uma figura conhecida em escritórios de médio e grande porte.

É o profissional responsável pela gestão financeira, pela análise de indicadores e pelas tomadas de decisões do escritório.

Dentre as suas atribuições, ele será o responsável, em estabelecer metas e objetivos a serem alcançadas pela equipe, ajudar a mapear os problemas e buscar as soluções mais adequadas.

Além disso, é importante que ele seja o defensor da cultura, das regras e dos procedimentos internos do escritório.

E, se valendo dos conceitos como o Legal Growth Hacking, gestores de escritórios de advocacia devem realizar testes e fomentar a inovação desde a base.

Da mesma forma, o gestor deve ainda conhecer:

  • Serviços ofertados pelo escritório;
  • Clientes e o público-alvo;
  • Quais os concorrentes e seus pontos fortes e fracos;
  • Os objetivos do escritório ou da sociedade;
  • Ter o plano estratégico como livro de cabeceira;
  • Acompanhar as métricas do escritório;
  • Ser um líder e não um chefe;
  • Reunir periódicas com seus liderados e capacitá-los;
  • Definir tarefas e delegar funções.

É importante saber que esse é um papel de gestão, liderança e de delegar funções. É preciso resistir e não ficar mais tempo na execução, pois não conseguirá gerir o escritório da forma que é preciso.

Todo escritório deve ter um gestor jurídico

Se o seu escritório quer criar uma experiência do cliente personalizada, é preciso que você entregue algo a mais do que petições em Word e contratos em PDF.

É preciso que você compreenda o seu cliente com profundidade e crie uma jornada do cliente memorável.

Por isso, acreditamos que todos escritórios precisam de ter um coordenador jurídico.

Nós tratamos muito desse tema em nossa aula #006 do Curso Online Gratuito da Freelaw que acontece no Youtube.

E se o meu escritório for apenas “eu”?

Se o seu escritório for apenas você, é preciso que você cuide das questões estratégicas e seja, ao mesmo tempo, um advogado e um coordenador jurídico.

Caso você não consiga tempo para cumprir todas as petições, contrate advogados online e sob demanda por meio da Freelaw para te ajudar.

Dessa forma, você conseguirá ser mais estratégico e menos operacional em seu escritório e você poderá atuar como um revisor de peças, ao invés de elaborar tudo sozinho.

Caso você tenha um sócio, é interessante que você divida as funções: um sócio responsável pela gestão e outro pela a área jurídica pode ser uma boa divisão!

5 dicas práticas para se tornar um Coordenador Jurídico eficiente!

1 – Pense estrategicamente

Além das questões legais, o coordenador jurídico deve pensar estrategicamente. Ele pode por exemplo, construir um “mapa de processos” para conhecer melhor os caminhos que o escritório faz e quais gostaria e elencar os principais riscos de tarefa e como monitorar esses riscos.

Da mesma forma, o coordenador deve analisar o problema de vários ângulos e antecipar as vantagens e desvantagens da questão.

2 – Desenvolva suas habilidades, dentro e fora do direito

Procure formas de aprimorar suas habilidades legais para a condução da coordenação jurídica, como, por exemplo, Data Protection Officer, Jurimetria, Legal Design, Contrato Inteligentes, entre outros.

Além disso, participe de associações que se destaquem no mercado, e discuta o que há de mais novo em governança corporativa, gerenciamento de riscos, regulamentação e investigações.

3 – Melhore suas habilidades empreendedoras

Os conceitos e as ferramentas do empreendedorismo jurídico devem fazer parte das ações do coordenador. Da mesma forma, ele deve pensar globalmente e ser capaz de detectar riscos e agir antes de se tornar um problema.

É importante pensar fora da caixa, ou, como diz a Lorena Lage, nossa entrevistada do Lawyer to Lawyer, talvez seja interessante “destruir a caixa”.

É preciso entender muito bem os procedimentos e definir quais procedimentos o escritório deve adotar. Da mesma forma, o coordenador deve estabelecer uma comunicação mais efetiva com a equipe de advogados para a definição clara de tarefas, dividindo as tarefas de forma adequada.

Não menos importante, a habilidade com as novas tecnologias e ferramentas inovadores fazem toda diferença. Conceitos como Outbound Marketing, Marketing de Conteúdo e Customer Success devem fazer parte da rotina de qualquer coordenador jurídico.

4 – Crie uma cultura efetiva

A falta de resultados provocada, por vezes, pela própria gestão pode tornar o ambiente de trabalho insalubre e com muita pressão. A equipe de advogados passam a apresentar baixa qualidade, síndrome de bournout e aumenta-se a rotatividade da equipe jurídica (vários profissionais pedem demissão e outros são demitidos).

O coordenador jurídico deve combater esse tipo de ambiente hostil, ao definir os procedimentos, as tarefas e estabelecer a comunicação com todos da equipe.

5 – O coordenador jurídico deve conhecer as métricas do escritório

Aqui, não estamos falando somente de balanços patrimoniais, demonstrações de ganhos e perdas, fluxo de caixa e demais métricas financeiras.

É preciso que o coordenador jurídico saiba quais são as métricas do escritório, ou seja, quantas petições cada advogado faz, quanto cada advogado demora para fazer uma petição, quanto custa cada petição, etc..

De posse dessas métricas mais sensíveis, o coordenador retira a subjetividade do planejamento e passa a efetivamente entender qual a performance da equipe e quais os gargalos devem ser trabalhados.

É uma lista longa e, com certeza, outras habilidades poderiam ter sido listadas.

E se você quiser se tornar um Coordenador Jurídico, assista ao Curso Online Gratuito da Freelaw no Youtube!

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