Advocacia 4.0: o manual completo do advogado do futuro

A advocacia 4.0, reflexo da 4ª Revolução Industrial, apresentou a figura do advogado 4.0. É uma forma de exercer a advocacia com o apoio da tecnologia, que viabiliza a execução de serviços jurídicos com excelência, menos custos e em menos tempo, aumentando a qualidade do trabalho feito pelos profissionais.
Advocacia 4.0: o manual completo do advogado do futuro

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Colorful Modern Digital Marketing Banner Landscape 46.8 × 6 cm 1 Advocacia 4.0: o manual completo do advogado do futuro

A advocacia 4.0, reflexo da 4ª Revolução Industrial, apresentou a figura do advogado 4.0.
É uma forma de exercer a advocacia com o apoio da tecnologia, que viabiliza a execução de serviços jurídicos com excelência, menos custos e em menos tempo, aumentando a qualidade do trabalho feito pelos profissionais.

Você já se sentiu sobrecarregado com todas as informações sobre tendências e novos métodos de trabalhar? Tem receio e insegurança quanto às formas de captação de clientes atuais e inseridas no futuro? A Freelaw compilou um manual completo com informações sobre as tendências da advocacia do futuro.

Após conversas e interações com advogados de diversos ramos, foi possível identificar cinco problemas e inseguranças comuns nos escritórios de advocacia, tanto nos novos quanto nos já consolidados. São eles:

  • Dificuldade de organização de documentos físicos e eletrônicos;
  • Dificuldade de aquisição de novos clientes, de manter clientes no escritório a longo prazo;
  • Resistência ou receio quanto à aplicação de novas tecnologias;
  • Falta de conhecimento ou falta de tempo para gerir e administrar o escritório;
  • Falta de conhecimento, de tempo, ou mesmo resistência às estratégias atuais de marketing jurídico.

A boa notícia é que todos estes problemas têm solução! A resposta é a inovação, por meio da integração de direito e tecnologia, nas lawtechs e legaltechs, e em novas práticas de organização de um escritório jurídico e de captação clientes.

A advocacia 4.0 abre as portas para uma forma tecnológica e inovadora de exercer a profissão. O advogado 4.0 é aquele que conta com o apoio da tecnologia, que vai além dos cursos e limites do campo do direito para desenvolver as suas habilidades e para executar seus serviços com mais assertividade e qualidade.

Então, se as dificuldades que você encontra no dia a dia parecem complicadas de serem resolvidas por métodos tradicionais, você está no lugar perfeito. Leia este manual completo do advogado do futuro até o final!

O que você encontrará neste manual:

O futuro da advocacia está aqui

Na tecnologia e inovação.

Em um mundo no qual tendências desaparecem do mercado tão rápido quanto chegam ao topo, é compreensível que muitos hesitem quando o assunto é mudar os próprios hábitos. Afinal, como saber o que, de fato, é sério, duradouro e o que desaparecerá em pouco tempo? Para responder a este questionamento, leia e responda a pergunta abaixo:

O que vale mais a pena: utilizar um computador ou uma máquina de escrever?

A resposta pode parecer óbvia: o computador faz tudo o que a máquina de escrever fazia com mais velocidade, praticidade e recursos. Entretanto, vários advogados persistiram, por muito tempo, em utilizar a máquina de escrever – e alguns ainda preferem utilizá-la. Prova disso é um advogado criminalista que critica a “cultura do modelo”, conforme noticiado pelo Estadão em 2010, e que até a data da notícia garantia que usava a sua Remington, por não se sentir confortável com o hábito de usar modelos para petições.

Você sabe que usar o computador é infinitamente mais rápido e mais prático e provavelmente não o trocaria por uma máquina de datilografia (mesmo que ela desse certo, correto?). Afinal, não queremos só a obtenção de resultados… Queremos a resolução de tarefas de forma otimizada, prática e com a melhor qualidade de trabalho possível.

Você advogado com anos de carreira, quando surgiu o computador, se fez a transição o mais rápido possível, certamente saiu na frente de maior parte da concorrência que persistiu na datilografia. E é isso que acontece com os advogados que já estão implementando o modelo 4.0 na prática diária: ele saem na frente.

Com a adaptação ao novo mercado e à tecnologia, escritórios de advocacia estão se livrando de problemas como de falta de tempo e perda de produtividade, enfrentados por muitos profissionais que optam pelo modelo de trabalho burocratizado, ensinado na faculdade de direito. Há pouca automatização e quase nenhuma inovação! E isso gasta mais horas de trabalho, dinheiro e energia em serviços não jurídicos.

O que é advocacia 4.0?

A “advocacia 4.0” é uma forma de exercer a profissão com o apoio dos recursos tecnológicos existentes para executar serviços jurídicos com mais qualidade, menos custos e em menos tempo. É a união de duas grandes áreas: advocacia e tecnologia.

Utilizar os recursos tecnológicos a nosso favor ajuda a diminuir o volume de tarefas que não exigem a especialização em direito e permite focar o tempo nas atividades jurídicas. Apesar de não ser algo ensinado em um curso de direito, é fundamental entender melhor as oportunidades trazidas por esse modelo.

Quais oportunidades existem para o advogado 4.0?

Na prática, dentre outros benefícios e possibilidades, um advogado 4.0 pode:

  • Automatizar tarefas que antes eram executadas manualmente;
  • Conectar-se com outros advogados e com clientes por meio da internet;
  • Analisar dados para tomar melhores decisões, diminuir custos e definir estratégias processuais;
  • Utilizar mecanismos para resolver conflitos online;
  • Prestar serviços jurídicos e precificar os honorários de forma inovadora;
  • Melhorar a gestão interna de um escritório de advocacia ou de um departamento jurídico;
  • Extrair e monitorar dados públicos com mais facilidade e velocidade;
  • Otimizar a contagem de prazos processuais e melhorar a organização das tarefas diárias.

Para usufruir dessas oportunidades, é necessário que o advogado faça mais do que aplicar a tecnologia na prática jurídica: a capacidade de inovação, aliada às tecnologias, permitem ao profissional desfrutar de um grande diferencial competitivo frente aos colegas resistentes à mudança.

O ideal é uma evolução na mentalidade e no conceito do que significa advogar, uma verdadeira mudança na cultura de organização. Esse talvez seja o maior desafio para grande parte dos advogados que fazem parte do tradicional e conservador meio jurídico.

O que o mercado espera do advogado 4.0?

O mercado espera que o advogado faça “mais por menos”, ou seja, que os advogados entreguem serviços melhores, mais técnicos, com atendimento personalizado ao cliente e com menos custos. Parece impossível? Afinal, a regra é que serviços mais técnicos exigem mais tempo e, portanto, aumentam os custos.

Essa não se trata de uma mentalidade exclusiva da advocacia. Por anos, empreendedores associavam maior técnica e desempenho com um aumento de custos, justificativa de muitos para aumentar os valores cobrados. Contudo, a revolução 4.0 muda esse cenário. O advogado do futuro é aquele que possui o conhecimento e as ferramentas para considerar que a visão de que o trabalho jurídico deve ser feito sempre sob medida, de forma artesanal, é romântica e fictícia. 

Richard Susskind, na bíblia para o advogado do futuro, “Tomorrow’s Lawyers”, trata do tema como ninguém. No livro, o professor afirma que

“Eu aceito que algumas questões jurídicas exigem a aplicação de mentes jurídicas agudas e a criação de soluções sob medida. Mas acredito que muito menos trabalho jurídico requer tratamento sob medida do que os advogados fazem os seus clientes acreditarem.” Richard Susskind, Tomorrow’s Lawyers (O Advogado do Futuro – tradução nossa)

Isso significa que vários advogados podem aumentar a eficiência e diminuir os custos – internos e repassados ao cliente – automatizando atividades ou mudando a forma de execução. 

A verdade é que nenhum cliente tem interesse em contratar advogados para “reinventar a roda” em todos os seus casos. Os clientes esperam que os advogados sejam eficientes e que já utilizem todo o seu conhecimento e experiência de forma estratégica. Até porque esperar que um advogado realize um serviço artesanal todas as vezes, é como esperar a Ford fabrique o mesmo carro sem usar a automatização que ela possui. Isso não faz sentido!

O advogado que quiser continuar competitivo no mercado atual e no futuro precisa mudar a forma de executar serviços. Uma dessas mudanças pode ocorrer por meio das lawtechs e das legaltechs.

O que são Lawtechs e Legaltechs?

Lawtech é o termo abreviado de law technology, que significa “lei tecnologia”, traduzido literalmente para o português. As lawtechs, também chamadas de legaltechs, são reflexos do que a Revolução 4.0 gerou no mundo jurídico.  

Irmãs das famosas ‘fintechs’ (Nubank, Inter, e outras instituições financeiras inseridas na tecnologia, por exemplo), as lawtechs ou legaltechs são empresas, em sua maioria startups, de base tecnológica, que desenvolvem soluções para otimizar o trabalho no setor jurídico, público ou privado. Trata-se, basicamente, da aplicação de inteligência artificial no direito para facilitar processos. Além disso, elas auxiliam na obtenção de informações e de dados – leis, jurisprudência, atualizações legislativas – e na execução de parcerias jurídicas, bem como na celebração de acordos e conciliação. 

As lawtechs vieram para ficar. Se a advocacia 4.0 é a porta para o futuro, as lawtechs são o corredor. E as centenas de lawtechs estão atualmente subdivididas em 13 subcategorias, cobrindo praticamente toda a atuação jurídica e criando facilitadores em todos os ramos.

Se quiser saber detalhes sobre cada uma delas com exemplificações, este paper sobre o Panorama das lawtechs e legaltechs na atualidade é o conteúdo ideal para você. 

As lawtechs e a implementação de tecnologias na advocacia abriram espaço não só para um trabalho de alta qualidade por parte dos advogados, mas também para novas formas de advogar.

Novas formas de advogar

O modelo tradicional de advogar pressupõe um escritório composto por sócios, por associados, por estagiários e por um rol de ações e de clientes. Nesse modelo, os estagiários fazem as tarefas condizentes com o nível de conhecimento e as diligências externas. Os advogados recém-formados ou com menos tempo na área cuidam do contencioso de massa, ou de peças e ações de menor complexidade. E,, por fim, os advogados com mais tempo de carreira se ocupam da parte técnica da profissão: peças processuais complexas, audiências de instrução e julgamento que demandam um conhecimento aprofundado e “jogo de cintura”.

Essa forma de exercer a advocacia é centenária e consolidada no meio jurídico. Só que não é mais a única forma. Hoje, o advogado possui mais opções além de abrir um escritório ou se juntar a um já consolidado. Além disso, os escritórios de advocacia podem expandir as áreas de atuação sem necessariamente ter que contratar novos advogados para todas as áreas. Isso porque a tecnologia abriu espaço para:

  • A advocacia home office;
  • O advogado freelancer;
  • O correspondente jurídico;
  • A celebração de parcerias jurídicas.

Advocacia home office: novas possibilidades

Trabalhar de forma remota, online, ou home office (tradução literal: escritório em casa), é o sonho de muitos e uma tendência do mercado atual como um todo, não só do jurídico. Aliás, o mercado jurídico é um dos que apresenta a maior dificuldade na transição em função da tradicionalidade. Veja a imagem abaixo que resume dados coletados pelo Instituto Trabalho Portátil, em conjunto com o GoHome, sobre o trabalho remoto.

E os dados, apesar de serem norte-americanos, não refletem somente a realidade dos Estados Unidos. Isso porque o modelo de trabalho home office está expandindo no Brasil.

Com o crescimento de oportunidades para advogados home office, bem como a redução de custos existente no trabalho remoto – seja exercido em casa ou em espaços coworking – não faz mais sentido, para muitos, investir na construção de um escritório. Mas, isso não significa que os escritórios estão ultrapassados. Na verdade, o modelo ainda funciona muito bem, só que os advogados de escritórios possuem mais oportunidades de contratação e de expansão graças ao modelo de advocacia home office. Logo, significa dizer que a advocacia exercida em escritórios e a exercida online podem – e até devem – atuar em conjunto, como aliadas e não necessariamente concorrentes. 

Trabalho remoto na advocacia

Além da Reveolução 4.0, outros eventos mudaram a dinâmica e as relações de trabalho na contemporaneidade, como a pandemia do novo coronavírus. Apesar do momento delicado enfrentado pelo mundo todo, algumas adaptações vieram para preparar o advogado para o futuro. A partir daí, os escritórios precisaram cumprir determinações de saúde e de segurança sanitária, tendo que adequar a sua metodologia de trabalho às casas dos advogados. O fato é que, surgiu a necessidade de continuar trabalhando sem poder reunir todos no mesmo escritório físico. Dessa forma, na medida do possível, algumas equipes optaram por manter seus colaboradores em casa, outras conseguiram adequar um modelo híbrido de trabalho.

No episódio abaixo do podcast Lawyer to Lawyer, os advogados Pablo Mourente e Rogério David contam sobre essa rotina, adotada por eles há mais de dez anos. Ouça:

Criação de uma equipe jurídica remota na advocacia

Nesse contexto, algumas outras necessidades surgem dia após dia para advogados e advogadas que devem entregar as suas demandas, como a expansão de suas equipes. Todavia, como fazer isso quando não se há recursos para contratar mais profissionais para o time com a responsabilidade de mantê-los mensalmente? Existem outras possibilidades, listadas logo abaixo:

Advogado Freelancer

Seu escritório recebe demandas variadas de um mesmo cliente, ou mesmo demandas que envolvem mais de uma área ao mesmo tempo? Se sim, você provavelmente já se viu em uma encruzilhada entre dizer não ao cliente ou ter que gastar tempo – e dinheiro – aprendendo uma nova área, na qual você provavelmente não atuará no futuro. E é aí que o advogado freelancer entra para ajudar.

O advogado freelancer é uma alternativa viável e cada vez mais popular de contratação. É adotada por muitos escritórios que veem na modalidade uma oportunidade de melhorar sua eficiência e reduzir custos. Essa forma de contratação permite ao escritório abrir o leque de serviços oferecidos com menor custo, mas mantendo uma boa qualidade. 

Se é uma demanda única, ou em comarca diversa, por que não contratar um freelancer e conter os custos envolvidos com deslocamento, cursos e aprendizado? E, se seu receio é quanto à qualidade do trabalho, as lawtechs e legaltechs podem ser a solução para você!

Correspondente jurídico

A atuação como correspondente jurídico, e contratação de advogados correspondentes, não é tão nova quanto as demais modalidades, mas também é um reflexo da Revolução 4.0. É um modelo já aceito até entre os mais conservadores como forma de conter gastos na profissão. Funciona como um tipo de “despachante”, que é contratado para demandas menos complexas.

Trata-se de uma forma válida e até eficiente. Os escritórios podem buscar correspondentes jurídicos de diversas formas e contratar para um trabalho mais pontual, mas havendo algum risco quanto à qualidade do trabalho do profissional. Nesse tipo de situação, a principal diferença da Freelaw é a oferta de serviços mais complexos, nos quais os profissionais elaboram documentos e os prazos são acompanhados de perto, o que gera mais confiança para o escritório contratante.

Parcerias Jurídicas

Muitos se equivocam e acreditam que parcerias jurídicas e correspondentes jurídicos são a mesma coisa. Na verdade, a parceria jurídica pode se dar de diversas formas, mas normalmente envolvem um trabalho em conjunto entre advogados e/ou escritórios de advocacia. Não se trata da delegação de um ou outro trabalho para um terceiro, mas do compartilhamento de esforços e serviços.

As parcerias podem ocorrer através da união na resolução de um caso, com celebração de acordo em relação à divisão dos honorários, ou para captação de clientes. Nesse último caso, um escritório executa o trabalho, mas a outra parte da parceria também recebe uma parte por ter captado o cliente. 

Parcerias jurídicas, então, auxiliam na captação de clientes, permitem aos escritórios e aos advogados expandir o portfólio de atuação, aumentam a eficiência, reduzem o tempo de serviço e não implicam em um aumento de gastos fixos para os profissionais. Trata-se de uma alternativa muito vantajosa para escritórios que não querem ou não podem arcar com a contratação de advogados para a equipe e também para advogados iniciantes que estão começando seu caminho na profissão.

Esse modelo, no entanto, apresenta o mesmo risco dos demais: é mais difícil realizar uma filtragem e controle de qualidade do profissional envolvido na parceria. Há diversas formas de lidar com o problema – desde analisando o histórico do profissional até um método mais simples, que é o de utilizar lawtechs para fazer o papel intermediário.

Uma outra complicação que pode surgir com a realização de parcerias com escritórios de profissionais próximos, até mesmo amigos, pode ser o desgaste na relação entre as partes. Como todo advogado conhece outro advogado, inclusive com especialidades distintas, é normal compartilhar os casos. Mas, e se a pessoa te enrolar ou você sentir que ela não está sendo ética ou justa como se espera? É muito chato cobrar um amigo.

Na Freelaw, existe uma relação institucional de parceria, que torna mais seguro pros dois lados, evita dores de cabeça e preserva a relação. Se alguém tiver um problema, tem uma pessoa a recorrer. Por isso, muitas vezes, é melhor contratar por meio de uma parceria institucional do que fazer sozinho, entende?

Novas formas para cumprir prazos: petições e contratos online

Um dos serviços mais procurados pelos escritórios de advocacia é a elaboração de petições e de contratos online. É muito comum pesquisar por modelos prontos desses documentos na internet, visto que a criação deles do zero é algo que demanda tempo, estudos e conhecimento de área. Mas, essa prática pode te trazer riscos sérios como:

  • A utilização de modelos genéricos de petições online;
  • Uma atenção redobrada para adaptar um modelo ao caso concreto do cliente;
  • Redução dos honorários advocatícios de sucumbência caso cometer algum erro;
  • Responsabilização civil do advogado pelos danos que poderá causar ao seu cliente se utilizar um modelo de forma equivocada.

Devido a isso, é importante contar com uma lawtech que ofereça segurança e transparência nesse processo, como a Freelaw. Dessa forma, a tecnologia pode ser uma aliada na hora de encontrar os melhores advogados que conseguirão corresponder às suas demandas de criação de petições e de contratos, por meio da internet.

Mas, caso você ainda prefira um escritório de advocacia no modelo mais tradicional, também é possível prepará-lo para o futuro. Você não precisa necessariamente aderir às novas formas de advogar, mas estar disposto a inovar é essencial para o sucesso.

Como manter um escritório de advocacia 4.0

É comum profissionais não estarem dispostos a mudar a forma como atuam quando esta já dá certo e traz resultados. Na verdade, é compreensível e faz sentido: por que correr riscos se o porto seguro já traz tudo o que se necessita? A melhor resposta para essa pergunta é uma reflexão:

Imagine que você está em uma rodoviária, na qual você sempre pega ônibus. Seu destino é um restaurante que oferece descontos progressivos para os 10 primeiros clientes do dia, todos os dias.

Quanto mais cedo e mais rápido você chegar, menos vai gastar pela refeição de qualidade.

Você sabe que o ônibus das 17h30 chega lá pontualmente às 17h45, garantindo que você sempre esteja entre os 5 primeiros clientes. Se um motorista de uma van aparecesse um dia prometendo que te levaria mais rápido pelo mesmo preço, você hesitaria, certo? Afinal, o motorista não é de confiança, não é experiente e o seu método já funciona.

Mas e se a companhia de ônibus lançasse um modelo mais rápido, no mesmo horário, e mais confortável pelo mesmo valor? Você continuaria pegando o seu ônibus de sempre? Provavelmente não. Afinal, você tem a oportunidade de ter mais conforto e velocidade e de diminuir os custos – chegar mais cedo garante um desconto maior lá no final, no restaurante.

As técnicas e dicas de inovação trazidas para os escritórios de advocacia são o veículo mais rápido e eficiente da profissão. Além disso, não há uma regra. O seu sucesso depende da forma como você aplica o que for aconselhado, de sua adaptação e de sua disposição a tentar, errar e tentar de novo para conseguir. Mas o primeiro passo para o sucesso a longo prazo no seu escritório de advocacia é tratá-lo como uma empresa.

Na prática, significa que você deve ir além de alugar ou construir um espaço, preenchê-lo com livros e captar clientes. É preciso se dedicar a atividades que não são jurídicas, como as de controle financeiro, de gestão de pessoas, de automação de trabalhos repetitivos e outras atividades de gestão.

  • Mas isso vai contra todo o exposto até agora, não? Se a revolução 4.0 veio para diminuir trabalhos não jurídicos, como pode ser necessário que o escritório de advocacia seja uma empresa?

Acontece que dentro do conceito de inovação estão inseridos diversos canais e métodos para realizar a gestão do seu escritório de forma rápida e eficiente.

Certamente você já tinha alguma forma de controlar os honorários recebidos ou a receber, as cobranças a fazer no final do mês e as contas a pagar, certo? O que o modelo de gestão exige é que você saiba realizar tais ações de forma otimizada e ordenada. 

Um escritório de advocacia com uma boa gestão terá vantagens em relação à concorrência – cada vez mais ampla e volumosa. Além disso, uma gestão eficiente focada nos três pilares – equipe, cultura e processos – garante um crescimento orgânico e sustentável do escritório.

De forma resumida, um escritório deve ter:

  • Uma cultura organizacional bem definida e sustentável;
  • Uma equipe dinâmica e atualizada;
  • Uma definição clara e viável dos processos internos.

Com estes três pilares bem construídos e estabelecidos, outros fatores devem ser ajustados para fomentar o escritório, como uma boa administração financeira, estratégias de captação de clientes e orgânicas de marketing. 

A definição da melhor estratégia para reestruturar a forma como seu escritório é conduzido – se necessário – depende de fatores exclusivos do escritório. Nesse sentido, para saber o que priorizar, ou em que trabalhar primeiro, analise sua base de clientes, o volume de novos clientes adquiridos nos últimos meses e o faturamento do escritório. Encontre falhas ou pontos de melhorias e aplique as técnicas de gestão essenciais ao caso. Mas, há um elemento que une todas as estratégias e é essencial para captar clientes e manter o escritório funcionando: o marketing jurídico.

Novas formas de captar clientes: o marketing jurídico

Pense assim: o que adianta uma empresa decidir construir um complexo de apartamentos para vender com apartamentos de alta qualidade, excelente custo-benefício, mas não divulgá-los? Os apartamentos estarão prontos, mas ninguém vai comprar porque ninguém sequer saberá que eles estão a venda. Mesmo que as pessoas passem pelos prédios, sem anúncios de venda, elas não tem motivos para presumir que podem adquirir os apartamentos. O marketing é essencial na divulgação de produtos e serviços.

Na advocacia, há um desafio: as regras do Código de Ética da OAB limitam, e muito, estratégias de publicidade, marketing e captação de clientes.

O que é marketing jurídico?

Marketing jurídico é o nome dado à estratégia para a captação de clientes e para o fortalecimento do branding pelos advogados e escritórios de advocacia. A estratégia, em geral, envolve o marketing digital em sua integralidade. 

Através da aplicação de estratégias de marketing na advocacia, é possível captar clientes sem infringir os artigos 28 a 34 do Código de Ética da OAB. Adotando as melhores estratégias de marketing na advocacia, é possível aumentar a autoridade e credibilidade do seu escritório frente à concorrência. 

Na prática, para obter bons resultados em tempo reduzido, é possível aplicar estratégias de: inbound marketing, outbound marketing, marketing de conteúdo e search engine optimization.

Esse assunto é bem abordado no vídeo: “Marketing Jurídico: como atrair clientes de forma recorrente por meio da internet”. Assista-o abaixo:

Aplique o que aprendeu!

Agora que você chegou até aqui, é hora de agir e se tornar um advogado 4.0. Aplique as técnicas, as tecnologias e os recursos expostos e veja uma melhora exponencial no seu trabalho, tanto em relação à qualidade, quanto aos resultados financeiros. 

Aprender e se atualizar é importantíssimo, mas é essencial que você se disponha a partir para a ação. E, se ainda quiser se aprofundar mais no universo da advocacia 4.0, conhecendo mais sobre tecnologia e inovação para advogados na prática, confira este material super rico que separamos para você:

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